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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Conversas em Algarvio - Museu de Faro


Divisão de Museus

Junte-se a nós no dia do nosso aniversário. A 4 de Março fazemos 115 anos, porque "quando um homem sonha o mundo pula e avança" venha descobrir os sonhadores que ao longo destes anos foram dando vida ao Museu de Faro.
Contamos consigo

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Hoje no Museu da Presidência acontece...




Tropas Portuguesas na Flandres
©Museu da Presidência da República

Lançamento
VISÃO HISTÓRIA E MUSEU DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA MOSTRAM O OUTRO LADO DA PARTICIPAÇÃO PORTUGUESA NA I GUERRA MUNDIAL

- Lançamento da Revista Visão História na quinta-feira, dia 19 de Fevereiro, às 19 horas, no Museu da Presidência da República

No ano em que se assinalam os 90 anos do Tratado de Versalhes, a revista “Visão História” e o Museu da Presidência da República lançam, em conjunto, um número dedicado ao tema, para relembrar a participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial, as figuras mais destacadas do Corpo Expedicionário Português e o quotidiano nas trincheiras.

O Museu da Presidência da República está a preparar um conjunto de iniciativas que evocam a I Guerra Mundial. Uma grande exposição temporária, um ciclo de cinema, concertos e um conjunto de publicações são algumas das actividades que se encontram em preparação e que vão desenrolar-se ao longo do ano.

O primeiro evento será o lançamento da revista “Visão História”, totalmente dedicada a este tema, realizado em parceria com o Museu da Presidência da República. Diogo Gaspar, director do Museu, Cláudia Lobo, directora da revista “Visão História”, e Elsa Santos Alípio, investigadora do Museu da Presidência da República, vão dar a conhecer, na sessão de lançamento, alguns aspectos menos conhecidos sobre a participação portuguesa na I Guerra Mundial.

Durante décadas conhecido por “Grande Guerra”, o conflito sangrento que ocorreu entre 1914 e 1918 semeou o luto em muitas famílias portuguesas, mas é agora praticamente ignorado pelas novas gerações, apesar do sacrifício dos mais de 50 mil compatriotas mobilizados para as trincheiras no Norte de França e das sete mil vítimas que provocou.

(Fonte: Informação enviada Museu da Presidência da República)

Curso de História do Azulejo, 3 Março a 5 Maio 2009



Entre 3 de Março a 5 de Maio de 2009 (18h-19h30) terá lugar no Museu Nacional do Azulejo um curso sobre a história do azulejo.

Ficha de inscrição e mais informações aqui: Curso História Azulejo
Nuova Museologia, n.º 19, 2008

Posted: 18 Feb 2009 01:00 AM CST

nuova-museologia 19

Em Novembro de 2008 foi publicado o n.º 19 da Revista Nuova Museologia que agora divulgamos. Veja em baixo quais os artigos deste número.

Direttore Responsabile: Giovanni Pinna
Redazione: Claudia Savoiardo
Promozione e Sviluppo: Carlo Teruzzi
Relazioni esterne: Donatella Lanzeni

Conteúdos:

Giovanni Pinna
Le idi di marzo sono giunte. Sì, Cesare, ma non trascorse pag.1

Andreas Henning
La Gemäldegalerie Alte Meister di Dresda su Second Life pag. 2

Aldo R. D. Accardi
Natura e Artificio negli interni museali pag. 4

Maurizio Maggi
L’albero e i suoi frutti: l’ecomuseo è ancora un museo? pag. 9

Enrica Dardes
La Guggenheim experience pag.13

Enzo Varricchio
Il patrimonio “immateriale” nella legislazione italiana pag.18

Lorenzo Guzzardi, Giancarlo Germanà Bozza
Musei e archeologia subacquea in Sicilia pag. 22

Annalisa Porzio, Valeria De Laurentiis, Ornella Schiappa
Ciro Massaro La Sala DAI a Palazzo Reale di Napoli pag. 26

Ileana Tozzi
La Pinacoteca diocesana di Rieti pag. 29

Maria Teresa Balboni Brizza
Al museo si può ancora provare meraviglia? pag. 32

Pier Federico Caliari
Museografi senza frontiere pag. 35

Short articles

Salvatore Zappulla
Rivive l’antico maniero di Calatabiano (Catania) pag. 39

Giovanni Pinna
Autonomia universitaria e museologia pag. 39

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Alguns dos números anteriores estão disponíveis em:
http://www.nuovamuseologia.org

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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Conversas em Algarvio...


A equipa do Museu Municipal de Faro convida a participar na actividade Conversas em Algarvio no dia 22 de Janeiro, pelas 18:30, no Auditório do Museu.

O tema será “Reinterpretar as Lendas” e contará com a apresentação do filme “A Moura Cássima” realizado por João Espada e Luciano Abelheira

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Conversas em Algarvio...


A equipa do Museu Municipal de Faro convida para mais umas Conversas em
Algarvio no próximo dia 20 de Fevereiro, sexta-feira, pelas 18:00 no Museu
Municipal de Faro.

A Conversa será sobre a vida e obra de Hans Christian Andersen, poeta e
escritor dinamarquês, com Niels Fischer, comissário da exposição sobre os contos do autor patente no Museu Municipal até ao dia 8 de Março de 2009.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Balanço de Visitantes dos Museus e Palácios do IMC – 2008

duomo-florenca

Divulgamos informação veiculada na Lista de discussão MUSEUM sobre o balanço do n.º de visitantes de 2008 relativamente aos museus e palácios dependentes do Instituto dos Museus e da Conservação. Tudo indica que o saldo é bastante positivo!

O número total de visitantes nos museus e palácios do Instituto dos Museus e da Conservação no ano de 2008 foi de 2.358.232, o que representa um aumento de 3 % em relação ao ano anterior.

Os maiores picos de afluência registaram-se nos meses de Maio (280.551), ilustrando de forma clara o impacto das celebrações em todo o País do Dia Internacional de Museus e da Noite dos Museus, e em Agosto (317.361). Este aumento estará relacionado com o período de férias, mas também a iniciativas como o projecto-piloto 5.as à Noite nos Museus. Verão 2008 que, durante dois meses, disponibilizou em 4 museus de Lisboa um programa cultural diversificado, para o qual se prolongou o horário de funcionamento dos museus até às 23h00.

Entre as exposições mais visitadas durante o ano de 2008 destacam-se “Olhar de Perto. Os Primitivos Flamengos do Museu de Évora” (Museu Nacional de Arte Antiga), “D. Carlos, um Homem do seu tempo” (Museu Nacional dos Coches) e “Rituais de Inverno com Máscara” (Museu Nacional de Soares dos Reis).

Curso: Gestão do Risco de Rotina em Arquivos e Bibliotecas, 12-13 Fev. 09



Posted: 11 Feb 2009 01:00 AM CST


Nos dias 12 e 13 de Fevereiro de 2009 terá lugar o curso “Gestão do Risco de Rotina em Arquivos e Bibliotecas” no Museu da Presidência.

Coordenação: Dra. Inês Correia (Conservadora – Restauradora / Direcção-Geral de Arquivos)

Duração: 12 horas
Horário: 10.00h – 13.00h; 14.30h – 17.30h
Local: Sala de Formação do Museu da Presidência da República
Limite de Inscrições: 18 participantes (as inscrições serão aceites por ordem de inscrição)
Data limite de Inscrição: 6 de Fevereiro de 2009

DESTINATÁRIOS:
O curso é dirigido a técnicos de bibliotecas, arquivos e serviços de documentação.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS:
Documentos: materiais e formatos
Factores internos e externos de deterioração
Avaliação do grau de fragilidade dos documentos
Definição de risco – espaços de depósito e salas de leitura
Boas práticas – manipulação, armazenamento e transporte

VALOR DA INSCRIÇÃO:
(O valor da inscrição inclui CD-ROM do curso, documentação, certificado e acesso gratuito ao Museu nos dias de frequência da actividade)
Público em geral – 120,00€
Técnicos de Arquivo e Biblioteca – 90,00€
Estudantes/Desempregados - 70,00€

Mais informações:
http://www.museu.presidencia.pt/


terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

No Mundo dos Museus...

No Mundo dos Museus...


Conf: 200 anos de defesa do Património Cultural Português, 10 Fev. 09

Posted: 09 Feb 2009 01:00 AM CST


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No próximo dia 10 de Fevereiro, pelas 18h30, terá lugar uma conferência comemorativa dos 200 anos de defesa do Património Cultural. O evento decorrerá no auditório Manuel Valadares no Museu da Ciência da Universidade de Lisboa. Jorge Custódio será o conferencista.


No Mundo dos Museus...




Conf: “Conservação de património em contexto autárquico”, 5-6 Fev 09

Posted: 29 Jan 2009 07:48 AM CST


“Conservação de património em contexto autárquico”

A Área Metropolitana do Porto promove, através do Conselho Metropolitano dos Vereadores da Cultura, nos próximos dias 5 e 6 de Fevereiro de 2009, na Exponor, em Matosinhos e inserido no Fórum Cultura e Criatividade 2009, o Seminário subordinado ao tema “Conservação do Património em Contexto Autárquico”, cujo objectivo é a troca de experiências e conhecimentos sobre esta temática, cuja actualidade é considerada da maior importância, analisando e discutindo exemplos da actividade autárquica no domínio da conservação do património em vertentes como a formação, modelos organizativos, planeamento, parcerias e financiamentos.

O primeiro dia é dedicado a uma abordagem do ponto de vista do planeamento e, o segundo, é dedicado à apresentação de projectos ou iniciativas levados a cabo por municípios da Área Metropolitana do Porto que possibilitem a apresentação técnica de acções desenvolvidas nas mais diferentes abordagens do Património Cultural.

…………………………

Mais informações:
www.amp.pt

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Conf: 200 anos de defesa do Património Cultural Português, 10 Fev. 09

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No próximo dia 10 de Fevereiro, pelas 18h30, terá lugar uma conferência comemorativa dos 200 anos de defesa do Património Cultural. O evento decorrerá no auditório Manuel Valadares no Museu da Ciência da Universidade de Lisboa. Jorge Custódio será o conferencista.


Museos comunitarios, luchan contra exclusión social

Debido a las grandes diferencias económicas que los países llegan a concentrar , “los museos comunitarios arraigan en sus bases una lucha para erradicar las diferencias sociales”

Vidal PINEDA VÁSQUEZ


Buscar el equilibrio social y eliminar cualquier tipo de diferencia racial que llegue ha existir entre las culturas, es uno de los objetivos principales que buscan los museos comunitarios, señaló el representante del Ecomuseo de Santa Cruz, Río de Janeiro, Brasil, Bruno Cruz de Almeida.

Debido a las grandes diferencias económicas que los países llegan a concentrar en sus núcleos sociales, a decir de Cruz de Almeida, los museos comunitarios arraigan en sus bases una lucha para erradicar las diferencias sociales, “una lucha contra la exclusión y favor de la inclusión cultural”.

“Se lucha contra ésto porque en cada uno de estos museos existentes en Brasil, se promueve el conocimiento de la historia para una mejor comprensión del presente y del futuro. Estas instituciones están en contra de la exclusión y a favor de la inclusión, porque en siglos anteriores hubo una discriminación social, y en este siglo se debe de luchar por la inclusión social, hoy en todo el mundo lucha contra esta exclusión, lo importantes es mantener un equilibrio social, eliminar estos abismos entre las sociedades”, comentó.

Por tal motivo y debido a la importancia que ésto llega a tener en los diferentes sectores sociales, la creación de museos comunitarios en Brasil ha permitido la estructura de una Asociación Brasileña de Museos Comunitarios y Ecomuseos que promueven la convivencia y el reconocimiento cultural de las comunidades, explica el brasileño. Y agrega: “Por ejemplo, en las favelas brasileñas, los barrios más pobres localizados en los cerros de este país centroamericano, cuentan son su propio museo, a través del cual buscan el rescate de su historia y luchan para que los sectores mejor posicionados económicamente, los incluyan como parte de la sociedad brasileña y no como entes distintos”.


“Cuando en Santa Cruz surgió el museo, el Gobierno envió un comité para el rescate de la memoria histórica, y así fue como gente de otras partes de Río de Janeiro contagiaron a esta comunidad, para que fueran ellos quienes sintieran la necesidad de rescatar su historia, la cual no estaba representada nacionalmente, pues no se hablaba de Santa Cruz, la historia de esta comunidad no existía”.

Siendo participante el Tercer Taller de Facilitadores de Museos Comunitarios de América, que desde hace una semana se lleva a cabo en nuestra ciudad, Cruz de Almeida finalmente señaló, que proyectos como éste permiten un intercambio interesante de culturas, lo cual conduce a un enriquecimiento social, ya que para él y sus compañeros es importante “ampliar y fortalecer el orgullo de las comunidades”.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Prémio Vilalva 2008


O Prémio Vilalva de 2008 foi hoje oficialmente entregue pela Gulbenkian ao Departamento do Património Histórico e Arquitectónico da Diocese de Beja, assinalando "o seu contributo para a defesa do património artístico da região".
Este prémio tem assinatura. Ou, melhor, assinaturas: a de José António Falcão, o professor de história da arte que dirige o DPHADB desde o seu nascimento em 1984, e a de D. Manuel Falcão, o bispo que o chamou para fundar um gabinete eclesiástico único no país.
Eram anos difíceis. O Baixo Alentejo perdia gente, a pouca que tinha, e a Igreja perdia fiéis, os poucos que tinha. Em consequência da dupla fuga, dezenas de igrejas, capelas e ermidas foram fechadas ao culto, por vezes longe de qualquer povoação. Muitas degradaram-se até à ruína ou foram pura e simplesmente pilhadas pelo tráfico de arte sacra.
José António Falcão fez do caos uma oportunidade. Recuperou o que podia, organizou cursos de conservação e restauro, fundou uma rede de museus paroquiais com as obras de arte sobreviventes, realizou um inventário do valioso e mal conhecido espólio da diocese, escreveu e editou monografias sobre os mais diversos aspectos do património local, organizou exposições, visitas e até um festival de música clássica para animar templos perdidos pela vasta geografia alentejana. E tudo isto sabe Deus (ou o Bispo) com que dinheiro...
O prémio com que hoje a Fundação Gulbenkian distingue este trabalho notável e silencioso não podia ser mais justo. Mas é também uma chamada de atenção para a responsabilidade da Igreja, dos particulares, do Estado, de todos nós, afinal, na defesa do património.

Há 50, De Gaulle criou o Ministére des Affaires Culturels

Passam hoje 50 anos sobre o Conselho de Ministros em que De Gaulle criou o Ministére des Affaires Culturels, o primeiro ministério do mundo dedicado à "cultura". A sua existência, imitada mais tarde ou mais cedo por toda a Europa continental, tornou-se de tal modo um hábito da vida política contemporânea que nos esquecemos do tempo em que havia cultura sem Ministério. Havia e continua a haver - nos países anglo-saxónicos, esses reinos bárbaros onde a responsabilidade do Estado na matéria não exige assento no Governo. Mas já se sabe que a França tem outros pergaminhos.
De Gaulle não fez a coisa por menos. Conservador, foi o primeiro a elevar a cultura ao panteão ministerial, provando que a esquerda não tinha o "monopólio do coração" (na famosa imagem de Giscard d`Estaing, aqui fora de contexto). Mais do que isso, entregou o novo braço do executivo ao escritor André Malraux, então no auge da glória, que se juntara ao gaullismo depois de combater ao lado dos comunistas em Espanha. A oposição, evidentemente, rendeu-se à ideia, tanto mais que a política de Malraux ilustrava uma muita napoleónica "grandeur de la France" a que todos os compatriotas eram ainda sensíveis.
O ministério foi, desde sempre e fatalmente, um paradoxo. Criado à medida de um homem, nunca deixou de ter o peso político do inquilino da Rua Valois. Centralizado em Paris, as Maisons de Culture pretendiam levar "as obras-primas do génio humano" a todos cantos do hexágono. Em suborçamentação crónica, a desmesura de objectivos correspondia à flexibilidade do conceito de "cultura". Pecados originais de que jamais se redimiu.
De tal modo que Jean-Jacques Aillagon, titular da pasta entre 2002 e 2004, punha recentemente em causa no Le Monde (30/12/08) a razão de ser de um Ministério da Cultura: "Aucun ministère n`est autant obsédé par sa propre existence, au point de devenir une machine à communiquer. Chaque jour, le ministère annonce, déplore, remercie, félicite, se chagrine. Cette hypertrophie du discours a fait naître l`illusion qu`aucune action culturelle ne pouvait exister sans qu`il soit l`acteur, l`intermédiaire, le promoteur. Or la réalité est bien différente. En vingt ans, les collectivités locales sont devenues des acteurs centraux de la vie culturelle. Sans elles, que`en serait-il des enseignements artistiques, de la vie musicale, du foisonnement des festivals ou du renouveau des musées?"
É uma boa pergunta. E merece uma boa resposta.